segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

CORREÇÃO DO TESTE DE FEVEREIRO

Grupo I – texto A
1.1   b)
1.2   c)
1.3   d)
1.4   a)
1.5   a)
Texto B
2       Rose mostrou-se observadora porque nada lhe escapou, nem os mais pequenos pormenores. Descreveu pormenorizadamente o modo de vestir de Paul e os traços do seu rosto, assim como todo o ambiente do café onde se encontraram e a paisagem que via dali.
OU
Rose mostrou-se antipática pela forma desabrida como falou com Paul: foi rude e mal-educada.
3       O tempo com Paul foi, para Rose, um tempo de alegria e de felicidade pois correspondeu a momentos do namoro que correram lindamente, antes da infelicidade da guerra e da proibição de namorarem.
3.1 O recurso expressivo usada é a metáfora.
4         Rose interpretou a resposta de Paul como um enorme elogio e sentiu-se amada pois as poucas e simples palavras usadas foram mais eloquentes e souberam-lhe melhor do que as palavras mais belas.
5         Paul vivia em conflito por cause de Rose pois era órfão e morava com a irmã mais velha, simpatizante dos nazis. Como Rose era judia, o namoro iria ser proibido e Rose corria riscos de ser denunciada uma vez que os nazis começaram a perseguir os judeus.
6         Momento de descrição: “Olhei de soslaio para o rapaz: era mais alto do que eu….. o boné vermelho dos alunos do último ano do “gymnasuim”.”
Momento de narração: “O meu tempo com Paul foi o último sol antes da trovoada….. Waltraut me apresentou Paul Marten. Subimos, os três, o monte.”
 Grupo II
1.1   B/C
1.2   A/C
1.3   B/D
2.1 visto que li o seu diário – oração subordinada adverbial causal
2.2 que quero comprar o diário de Anne Frank - oração subordinada substantiva completiva
2.3 que é a minha melhor amiga - oração subordinada adjetiva relativa explicativa
2.4 Não tem.
3.1 Rose teve de partir com os pais. Acompanhá-los-ia alegremente se não estivesse tão ligada ao avô.

3.2 Rose despediu-se do avô, mas não lhe disse o quanto gostava dele.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

AMEI-TE

Texto em 77 palavras da Sofia:

Amei-te e por te amar
Deixei até de pensar!
Fiz mais do que imaginava
Pois quem ama fica cego

Deixa de agir por si só
Torna-se parte de outro alguém!
Mas como é bom amar!
Tão bom nos dedicarmos ao outro!

Ficar com borboletas na barriga
Como se todos os dias fossem primavera
Caminhar sobre nuvens de algodão
E o nosso coração fica um constante verão!

Por tudo isso, e mesmo cega,
Eu quero amar, amar perdidamente!


O primeiro verso é do poema "Amei-te e por te amar" de Fernando Pessoa
O último verso é do poema "Amar" de Florbela Espanca.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

PALAVRAS - MICROCONTO

A Beatriz escreveu, a escritora Margarida Fonseca Santos leu na Rádio Sim (ouvir aqui).

Não saibas: imagina… as palavras acabadas de nascer, sem voz ainda, imperfeitas, mas ingénuas e puras. Parecem ter vida própria e independente. No entanto, que seria de nós sem elas?
As palavras são a nossa essência, crescemos com elas, vivemos com elas e, no fim da vida, com elas envelhecemos. Caminhamos lado a lado. Choramos, rimos, gritamos, confessamos os mais íntimos segredos com palavras e combatemos a solidão. As palavras sustentam as nossas vidas. Palavras somos nós.

“Não saibas: imagina”…, Miguel Torga, Diário IX
“Palavras somos nós”, Gastão Cruz, Os poemas