quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

EDUCAÇÃO AZUL E ROSA

O assunto deste cartoon é a educação "azul" para os rapazes e a educação "rosa" para as meninas.
Apesar de todos os esquemas e teorias sobre a igualdade de géneros, a sociedade insiste em marcar a diferença entre rapazes e raparigas. Devemos reparar nos brinquedos que, aos olhos da sociedade, devem ser oferecidos a meninas: bonecas, talheres, espelhos, rimel, batons; do outro lado, o menino e as "coisas dele": bola, papagaio, carro, avião.
Mal se sabe o sexo do bebé, procura-se comprar todo o enxoval com as cores que identificam o género: azul ou rosa. Até aos dez anos, é quase impossível mudar esta tendência e vestir um menino de rosa ou vice-versa. Aos quinze, as atividades extracurriculares são, também, influenciadas por este padrão que a sociedade alimenta. Os rapazes devem escolher futebol e as meninas a ginástica ou dança. Aos 18, na altura de escolher o curso para o futuro, continua a existir separação por géneros nas respetivas saídas profissionais. Por exemplo, na educação existem mais professoras do que professores, na política verifica-se o contrário.
Na vida adulta, falando em particular do casamento, existe ainda desigualdade do género. Assim, cabe à mulher a limpeza da casa e confeção das refeições, já para não falar do acompanhamento dos filhos. O homem deve ser o sustento da casa e aquele que transmite segurança à família.
Em jeito de conclusão, podemos afirmar que os anos passam, os séculos avançam mas as mentalidades resistem. Devemos, sem dúvida, trabalhar melhor na igualdade de oportunidades para o género feminino e masculino.
texto de Teresa Almeida, 8ºB
ano letivo 2017-2018

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