quarta-feira, 27 de maio de 2015

CARTA DA ANDORINHA SINHÁ

Depois de lida a obra de Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, foi pedido aos alunos que escrevessem a carta que Sinhá enviou ao Gato Malhado a despedir-se.
Ficou assim a carta imaginada pela Fabiana, 8ºA:

Parque, 24 de março de 2011
 Meu querido Gato Malhado,
     Uma andorinha não pode jamais casar com um gato. Não é de ânimo leve que te digo estas palavras porque elas também me destroem a mim. Destroem-me em mil pedaços. Mas tu és um gato e os gatos são inimigos irreconciliáveis das andorinhas. 
     Não nos podemos encontrar mais. Isso seria fomentar uma falsa esperança de ficarmos juntos. 
     Jamais fui tão feliz como no tempo em que vagabundeávamos juntos pelo parque. Este verão foi, sem qualquer dúvida, o verão mais feliz e rápido da minha vida. É sempre rápido o tempo da felicidade… Nunca me esquecerei dos nossos passeios pelo parque, das nossas conversas à sombra das árvores, nem do teu sorriso. O sorriso mais bonito que já vi. Nunca me esquecerei de ti, és o ser que mais amei na minha vida. 

Da sempre tua, 
Sinhá

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